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“Menina Trovadora”

Não é comum alguém com 14 anos de carreira aos 23 anos de idade, mas podemos dizer que pra Bruna Caram isso foi natural, levando em consideração que logo ao nascer além das fraldas e mamadeiras ganhou de presente uma música. Esse presente é comum na sua família materna, pois cada um dos 20 netos tem a sua canção em particular.

Bruna participou desde criança das clássicas Rodas de Choro puxadas pelo seu avô Sr. Jamil Caram, e logo aprendeu a cantar com os mais velhos. A tradicional Roda do avô passou a ter data certa nos calendários da família e amigos: todo ano, em seu aniversário, músicos de toda São Paulo se reúnem pra tocar desde manhã até a noite – como diriam os netos, é a “rave do choro”.

Enquanto isso, por parte da mãe, a família trouxe mais influências: sua avó Maria Piedade foi cantora da Rádio Nacional, ensinou os filhos todos a cantar e tocar, e ali Bruna veria nascer o grupo Trovadores Urbanos (fundado pelos tios e tias).

A música é tão enraizada na vida da Bruna que quando descobriu que ter um piano, violão e um pandeiro em casa não eram coisas comuns como um sofá, televisão ou mesa de jantar, ficou bem chateada… Uma amiguinha de escola foi visitá-la um dia e se encantou com os instrumentos de sua casa – nesse momento a Bruna não entendeu tamanha empolgação da sua amiga e só se deu conta depois de conferir com outros amiguinhos da escola que a maioria não, não tinha piano na sala. Foi sua descoberta triste da infância.

Com toda essa familiaridade com a música, aos 9 anos virou integrante dos Trovadores Mirins, grupo que se apresentava em festinhas e batizados. Aos 16 foi convidada a integrar o grupo dos adultos ai as apresentações passaram a ser em casas, baladas, velórios, varandas, casamentos, casas de swing e outros lugares insólitos.

Com os Trovadores a Bruna ganhou muita experiência, confiança e pagou muito mico também. Cantar pra desconhecidos, em lugares desconhecidos sempre olhando no olho das pessoas não é fácil – e certamente traz boas histórias pra contar.

Uma vez aos 17 anos, foram cantar em uma casa noturna no dia dos namorados. Chegando lá, era uma Casa de Swing, ou como diziam na entrada, “casa para casais liberais”. Os trovadores não podiam desistir: ficaram lá até o fim, e cantaram Eu Sei Que Vou Te Amar no palco enquanto na pista de dança as pessoas tentavam se exibir com seus parceiros. Outro caso foi cantar pra uma esposa que tinha acabado de ser traída, essas reconciliações sempre eram furadas… Mas o que marcou mesmo foram as cantorias de trovadora na UTI Infantil do Hospital do Cancer, no trabalho voluntário dos Trovadores. Ali a emoção era mais forte e o nó na garganta apertava.

Aos mesmos 17 anos, ela entrou no cursinho, nova etapa na sua vida, pois estava se preparando pra cursar hoje a faculdade de Educação Musical na UNESP. Nesse período do cursinho, seus amigos pediam que ela cantasse na aula do professor de português, que sempre trazia violão. Um belo dia, pressionado, o professor deu-lhe espaço, sem confiar muito no que viria. Diante de 200 alunos, Bruna pegou o microfone do professor e cantou Noel Rosa, sozinha, sem acompanhamento, o sucesso foi tão grande que ela passou a ser convidada por todos os professores, inclusive de química, física e matemática, para cantar nas aulas – várias vezes saía no meio de uma aula pra cantar em outra sala. Logo, o professor de português a convidou pra fazer parte da banda dos professores, o Regional Conversa de Botequim, e ela topou, cantando com eles por alguns anos, mesmo depois de passar no vestibular.

Um vício da Bruna é escrever, desde criança, passando pela adolescência leva sempre um caderninho pra ficar anotando e escrevendo até mesmo na balada com as amigas de escola, basta saber o que ela escreve tanto. As vezes sai umas músicas desse caderninho, como é o caso do Frevo, Não Tenho Par, em que gravou um clipe caseiro vestida de Chiquinha (do Chaves) numa loja de fantasias. Foi pra se divertir também que ela compôs Feriado Pessoal, faixa-título do seu novo cd, um divertido pé-na-bunda (gênero que ela ama quase tanto como música de fossa) que a mulherada adora ouvir, é maltratar os homens.

Com todo esse diferencial pra uma menina de 23 anos, não podia acabar sem ter mais uma. Que é uma alergia rara na medicina, basta que ter contato com coisas geladas, como sorvete ou uma simples pedra de gelo ela “empipoca” toda. A doença é raríssima chama-se urticária ao frio, e a prova cabal da existência dela é que basta a cantora chupar um picolé pra ficar com a boca da Angelina Jolie.

Bruna Caram hoje está no seu 2º CD e já tem músicas conhecidas como Palavras do Coração, Essa Menina e Fim de Tarde, suas apresentações passaram a ser um show literalmente e sua voz e sorriso no olhar estão encantando por onde passa.

Site: www.brunacaram.com.br

Áudio: Caminho

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Áudio: Gargalhadas

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Galeria do Artista

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Release (Arquivo em PDF)

Foto de Divulgação 01

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Bruna Caram – Caminho (mp3)

Bruna Caram – Gargalhadas (mp3)

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